Tô de volta batuta

Estimados e por um não tão breve momento abandonados leitores, gostaria de pedir perdão pelo longo período de ausência do blog por mim vivido. Espero que não se repita, já que acredito que seja nocivo a vocês a falta de informação de cunho esportivo, e mais prejudicial ainda para mim, que não posso compartilhar de minha idéias nem apresentar o fatos ocorridos. Agora deixarei de lado a linguagem formal e um tanto quanto prolixa e falarei do que (acho que) sei falar.

Para um bom texto de retorno, nada melhor que um bom jogo. Nesta terça-feira, Juventus e Real Madrid se enfrentaram em Turim, no estádio Delle Alpi. Pelos dez primeiros minutos de jogo, achei que seria um memorável embate entre os gigantes europeus, mas como diria o “Away”, “o minuto foi passando” e minhas expectativas se esvaíram.

A Juventus começou com a corda toda e aos 5 minutos, Amauri se embolou com a zaga espanhola e “discostas” deu um passe para Del Piero, que acertou um belíssimo chute de fora da área colocando a criança no ângulo esquerdo de Casillas, que nada pôde fazer.
O Real Madrid tentava o empate, mas esbarrava na apatia e falta de criatividade de seu meio-campo, principalmente de Higuain e Van der Vaart, prova disso é que o primeiro tempo se encerrou com 69% de posse de bola para os “galácticos” e apenas 1 chute na direção do gol.

O segundo tempo começou como o primeiro, pressão juventina. Aos 4 minutos a pressão do ataque italiano funcionou bem, Pepe errou passe na saída de bola, Nedved interceptou e cruzou no segundo pau para Amauri cabecear forte, a bola ainda desviou em Heinze (que fez péssima partida).
Schuster ainda tentou imprimir velocidade em seu time, substituindo os já citados Higuain e Van der Vaart pelos holandeses Robben e Drenthe. As mudanças surtiram efeito, já que além dos dois holandeses entrarem com vontade, os outros dois que já estavam em campo resolveram aparecer, Sneijder e Van Nistelrooy.

O primeiro a aparecer foi Sneijder em belo chute de fora da área que parou no pé da trave, lá onde a ratazana dorme.
Poucos minutos depois, Robben foi à linha de fundo e cruzou para o solitário Van Nistelrooy cabecear para as redes de Manninger.

Destaques finais do jogo:

Péssima arbitragem. Houve um pênalti pra cada lado não marcados pelo juiz, ambos no segundo tempo. Além do excesso de virilidade de alguns jogadores que passaram impunes, Sissoko da Juventus principalmente.

Boa atuação do miolo de zaga da Juventus, Mellberg e Chiellini, que tinham que cobrir constantemente a incapacidade do lateral esquerdo Molinaro, ainda mais depois que Robben começou a cair pelo lado direito do ataque, dando um baile em seu marcador.

Nome do jogo: Amauri. Um gol e uma assistência. (Vale lembrar que eu descobri ele antes da Juventus, jogando o bom e velho CM, assim como Lula descobriu Rooney).

Flamengo

Para recomeçar de forma debochada, já que não posso perder meu gênero, vou tecer um breve comentário sobre uma declaração do goleiro Bruno do Flamengo.

Bruno declara: ‘Se não der na técnica, vai na porrada’

OU SEJA:

As “senhoras que vendem amor” que deram um rolé pelo sítio do goleiro em Minas Gerais após jogo contra o Atlético Mineiro, não eram muito técnicas. Aí foi na porrada mesmo, né Marcinho?
Carlos Alberto x Carlos Augusto Montenegro

Pelos lados de General Severiano, as coisas não andam lá muito boas, parece que a galera por lá não gosta ou não sabe perder para argentinos.
Sempre depois de enfrentar algum time da terra de Perón, explode uma bomba nos domínios do clube da estrela solitária. (E dessa vez não foi a Urubuzada).

Até Túlio já botou a colher no meio e disse que o cartola Carlos Augusto Montenegro foi desonesto. Não quero defender o Montenegro, muito pelo contrario, se tem uma figura repulsiva no time do Botafogo é ele, mas lembrem-se que este mesmo Túlio foi um dos personagens principais do chororô e que o próprio sugeriu que o torcedor botafoguense não fosse mais ao estádio torcer por seu time, demonstrando falta de equilíbrio e inteligência em suas declarações.

A bomba da vez é um embate no mínimo previsível.

Dirigente mau caráter + jogador mau caráter + piaba argentina = troca de farpas + disse me disse

Escolha seu lado, ou... faça como eu, sente na sua poltrona favorita com uma pipoquinha, assista a cachorrada brigar entre si e mais um time de base razoável se desmanchar em meio a vaidade, orgulho e prepotência.

Vasco

No Serra Dourada, o Vasco tirou o pescoço da lama e entregou um mimo ao relutante Ipatinga, a temida lanterna.
Com dois gols de Edmundo, que ao meu entender é um cara que não merece estar passando por isso (apesar de ser assassino), um do “The flash” Alex Teixeira e um de Madson (consumidor assíduo das pastilhas encolhedoras do Chapolim) o time da colina atropelou os comedores de piqui do Goiás, que ainda fizeram dois gols, Paulo Baier de pênalti e Julio César foram os autores.

O Vasco agora tem 30 pontos, 2 a mais que o último colocado Ipatinga, e 1 a menos que o rival Fluminense, primeiro na zona de descenso.
Sulamericana

Juiz Lalau azeda Palmeiras na Sulamericana.

Nesta quarta-feira dia 22, o Palmeiras jogou contra o Argentinos Juniors em São Paulo, o verdão perdeu de 1x0 e agora terá de reverter o resultado contra os “bichos” na Argentina. Mas vamos falar sobre as peraltices do juiz da partida José Buitrago (Colômbia).

No primeiro tempo, Léo Lima faria um gol, então o juiz colombiano respeitou a ordem natural das coisas, não permitindo assim tal subversão da física. Após cobrança de falta, a bola bateu no travessão e ao cair entrou, porém... nem o juiz, nem seu auxiliar validaram.

Não obstante, no segundo tempo Diego Souza teve uma cobrança de penalidade, penalidade essa que se convertida empataria o confronto, fazendo então com que o Palmeiras precisasse apenas de uma vitória simples jogando fora, mas... Diego Souza bateu com a polêmica paradinha, o juiz não gostou e além de mandar Diego repetir a cobrança, ainda aplicou-lhe um cartão amarelo. Na segunda cobrança o goleiro argentina se adiantou, houve invasão da defesa, mas ao entender do árbitro tudo foi absolutamente normal.

Nota final: parabéns ao trio de arbitragem por não deixar o fato absurdo do Léo Lima fazer um gol acontecer. E uma sonora vaia aos três pelo lance do pênalti alvi-verde, tanto o primeiro como o segundo.

Devido a uma mudança interna, as entrevistas serão nas colunas dos entrevistadores

Por Anderson Moura

Como já diria meu colega Vinicius, “Que me desculpem as feias, mas a beleza é fundamental”, mas ai de você pensar que as meninas são só um rostinho bonito (e corpo também). Não bastasse o talento demonstrado na equipe de nado sincronizado brasileira, as loirinhas vão estrelar nas telonas depois do sucesso no Paparazzo e Revista Vip.Com vocês, as simpatissíssimas, Bia e Branca Feres. Bom meninas, é um prazer poder falar com vocês.

Primeira pergunta é como vocês ingressaram no nado sincronizado, vocês já faziam algum esporte antes, ou foi fazendo peraltices de crianças que vocês descobriram que poderia dar certo?

Nós começamos a natação e a ginástica olímpica com três anos, éramos duas crianças super ativas! Com sete anos fomos convidadas pelas técnicas e ingressamos porque já estávamos enjoadas de contar azulejos na aula de natação

Vocês temem que sua exposição na mídia ligada à beleza e infelizmente não como atleta dificulte mais o trabalho de vocês? Já que os jurados e o público possam esperar mais de vocês? Ou acham que pelo menos da parte do público o apoio vai ser maior?

A beleza sem dúvida ajuda bastante! Mas nós não chegamos onde chegamos por causa dela, e sim porque nos somos competentes! Mas dessa forma atraímos patrocínios e mídia para o nosso esporte!

Após algumas conquistas - campeãs sul-americanas e medalha de bronze nos jogos pan-americanos de 2007 - vocês conseguiram o patrocínio de um banco, antes disso, vocês recebiam alguma ajuda ou incentivo do Governo para prática do esporte e viagens para competições?

As competições eram bancadas pela federação e o COB. Agora nós só temos que agradecer ao Banco Cruzeiro do Sul e ao Vodol, que nos dão infra-estrutura, salário e viagens para competir!
O que foi mais difícil? Fazer um ensaio sensual na revista VIP ou ganhar uma medalha no Pan?

Ganhar a medalha é claro! Foram 12 anos de muito treino!

Eu fiquei sabendo que graças aos ensaios sensuais que as senhoritas fizeram vocês estariam pensando em dar menos ênfase ao esporte e ingressar na carreira artística, é verdade?

Isso não existe. Nós pretendemos nadar por muito tempo!

Se sim, a que se deve essa decisão? Vocês cansaram da vida de treinamentos puxados, viagens e competições? Acham que não tem o devido reconhecimento como atletas ou chegaram à conclusão que carreira artística e a vida na mídia podem render um futuro melhor?

Nós ainda vamos treinar por muito tempo! E o que der pra fazer paralelamente, que não for nos atrapalhar e sim somar, faremos!

E como vão as gravações do filme que vocês estão fazendo com o Márcio Garcia? Estão gostando do mundo do cinema? E o filme já tem previsão de lançamento?

Marcio Killing e Kayke Brito! O Marcio Garcia não está mais!
Estamos adorando, é uma experiência nova, super interessante onde estamos aprendendo muito! Deve sair ano que vem!

Como foi subir ao pódio em uma competição tão visada e aguardada pelo público brasileiro como os Jogos Pan-americanos de 2007, principalmente pra vocês que – graças a Deus – são cariocas?

Foi super gratificante e emocionante! Fruto de trabalho duro e 12 anos de treino!

Agora pra terminar de forma descontraída. Estado Civil das donzelas, por favor? (Essa é para os fãs, eu juro).

Nós duas namoramos.

Muito obrigado às duas.
Beijos pra vocês.